Não há no mundo quem não precise de um amigo, mas um amigo mesmo, daqueles que é “pau pra toda obra”, que “quebra o galho” sempre que precisamos. Atualmente a humanidade tem adquirido uma cultura cética, deixando de acreditar nas pessoas, vivemos numa época em que a tecnologia e a globalização têm feito das pessoas indivíduos distantes uns dos outros. E, totalmente globalizados, correndo de lá para cá, num tempo que não para, vivemos relações meramente superficiais, o “Bom dia”, “com licença” é automático, e reservamos a nós mesmos os “direitos autorais” de nossa história, dos nossos segredos... Quando crianças, a amizade brotava do interior e em poucos instantes já estávamos compartilhando da nossa vida com o outro. O tempo passa, as pessoas mudam, mudam até o que não deveriam, criam uma barreira protetora em torno de si, quase que intransponível. Agora que os filmes de terror não assustam, o medo brota e enraíza na descrença das pessoas, onde a amizade não consegue crescer. Porém a amizade é um sentimento misterioso, grande, forte e persistente e quando menos esperamos ela esta ao nosso lado e o que outrora era automático se torna verdadeiro e sincero. Por mais que resistamos – e resistimos – sempre haverá um amigo, aquela figura que nos faz rir quando deveríamos chorar, que nos houve quando ninguém mais nos entende... Alguns já os encontraram, outros ainda irão encontrar e se formos sensíveis a ponto de perceber eles podem estar ao nosso lado.
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